quarta-feira, 3 de abril de 2013

Aprenda a fazer bonito o seu amor

Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender. Tenho visto muito amor por aí, Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva,mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso: bonitos,belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras. Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebeu ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender;necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor. Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão. Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança.E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito. Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, “aquela conversa importante que precisamos ter”, arquivar se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível.Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter. Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos) :não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora. Não tenha mêdo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade;não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração;contar a verdade do tamanho do amor que sente. Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que instruiu em criança. Sem mêdo de dizer, eu quero, eu gosto, eu estou com vontade. Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor,ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito(a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca, deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser. Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz." Autoria: Artur da Távola

Do Medo para o Amor

"Perdemos tanto tempo com coisas sem importância – coisas sem significado fundamental – e, ainda assim, por razões que ninguém parece compreender totalmente, essas coisas dispensáveis permanecem no centro de nossa existência terrena. Elas não têm conexão com nossas almas de maneira alguma, e, mesmo assim, elas se agarraram ao nosso funcionamento material. Como parasitas espirituais, elas podem devorar nossa força vital e negar nossa alegria. A única maneira de nos livrarmos dos seus efeitos perniciosos é sair de perto... não das coisas que precisam ser feitas, mas dos pensamentos que precisam morrer. Atravessar a ponte para um mundo melhor começa com atravessar a ponte dentro de nossas mentes, dos padrões mentais viciados de medo e separação, para as percepções iluminadas de unidade e amor. Temos o hábito de pensar de maneira amedrontada, e é preciso disciplina espiritual para mudar isso em um mundo onde o amor é mais suspeito do que o medo. Para alcançar uma experiência milagrosa de vida, precisamos abraçar uma perspectiva mais espiritual. De outra forma, vamos morrer algum dia sem nunca termos conhecido a verdadeira alegria de viver. Essa alegria emerge da experiência de nosso verdadeiro ser –quando nos libertamos das projeções das outras pessoas sobre nós, quando nos permitimos sonhar nosso mais elevado sonho, quando queremos perdoar a nós mesmos e aos outros, quando queremos lembrar que nascemos com um propósito: amar e ser amados. Existem duas emoções principais: o amor e o medo. E o amor é para o medo o que a luz é para a escuridão: na presença de um, o outro desaparece. Conforme mudamos nossas percepções do medo para o amor – algumas vezes em casos onde isso não é tão difícil, e principalmente em casos onde é preciso mestria espiritual para fazê-lo – nos tornamos os trabalhadores de milagres no sentido mais real. Pois quando nossas mentes se rendem ao amor, eles se rendem ao poder superior. E, a partir disso, todos os milagres se seguem."

Sua vida...

"Essa vida é sua... Encontre a força Para escolher o que você quer fazer E faça bem feito Encontre a força Para amar o que você quer da vida E ame com honestidade Encontre a força Para andar na floresta e fazer parte da natureza Encontre a força Para controlar a sua própria vida Ninguém pode fazer isso por você Nada é bom demais para você Você merece o melhor Encontre a força Para fazer sua vida saudável, excitante Vale a pena ser muito feliz Assim você chegará aos seus sonhos."

Quando amei de verdade!!!

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje, sei que isso tem nome: auto-estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia e meu sofrimento emocional não passam de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje, sei que isso é autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje, chamo isso de amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje, sei que o nome disso é respeito. Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável: pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje, sei que se chama amor próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje, faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje, sei que isso é simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes. Hoje descobri a humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Vivo um dia de cada vez. Isso é plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é saber viver !"

Por que temos tanto medo de amar????

"É incrível como criamos inúmeras maneiras de nos defender, de nos proteger do sofrimento. Creio que passamos a maior parte de nossas vidas criando novas e mais poderosas formas de não nos expormos. Assumimos papéis, inventamos máscaras, palavras e trejeitos com um único objetivo: não sofrer. Aprendemos, desde muito cedo, que o sofrimento chega quando estamos expostos, vulneráveis, abertos para o outro... e isso é verdade. E, assim, acreditamos que só há uma maneira de não sofrermos: nos fechando, nos defendendo, nos protegendo do outro... e isso é mentira! Simplesmente porque não existe nenhuma maneira de não sofrermos. Proteger-nos do outro é não demonstrar o que sentimos, o quanto amamos; é não compartilhar, não “precisar” (no sentido de admitir que desejamos intimidade com o outro). No entanto, não nos damos conta de que enquanto nos protegemos, tornamo-nos reféns de nós mesmos, transformamos nosso próprio coração numa prisão. Iludidos com a sensação de uma segurança que definitivamente não existe, abrimos mão da possibilidade de experimentarmos sentimentos imperdíveis! Podemos perceber que estamos nos defendendo do amor quando usamos expressões como: “eu gostaria que ele me desse mais carinho, mas não tenho que pedir isso!” ou “se ele não demonstra que me ama, por que eu deveria fazer isso?” O problema é quando norteamos nossa vida a partir do outro: “se ele não fizer isso, eu também não faço”, “se ele não disser, eu também não digo”, “se ele não demonstrar, eu também não demonstro”! Poxa... Que raio de contabilidade miserável é essa? O amor não funciona desse jeito e, assim, continuaremos todos morrendo de solidão, carência, angústia e depressão! Que tal começarmos a agir por nossa própria conta e risco? Sim, amar é um risco, um enorme risco, mas que não inclui apenas o sofrimento. Neste pacote também está incluso o risco (absolutamente provável) de sermos correspondidos, amados, respeitados, queridos e tudo o mais que possa haver de bom no exercício de compartilhar amor. E aí as pessoas vêm com essa: “mas eu não estarei me desrespeitando se pedir amor, se der mais do que receber, se me expor a esse ponto?” E eu respondo com outra pergunta: O que é se desrespeitar? Para mim, desrespeitar-se é fazer algo que você não gostaria de estar fazendo ou, ao contrário, é não fazer algo que você gostaria de estar fazendo. Portanto, a pergunta mais importante é: o que você quer fazer? Compartilhar seu amor, dar carinho, pedir carinho, demonstrar o que sente, falar sobre seus sentimentos? Então, faça isso! Não desperdice sua vida à espera da “permissão” do outro. Não meça a sua capacidade de amar e de se expor e de se tornar vulnerável a partir do outro. Assuma-se, admita-se e, sobretudo, acolha-se! Vá se percebendo, abrindo-se aos pouquinhos, pedindo devagarzinho... porque assim fica mais fácil reconhecer e respeitar seu limite. E entenda por limite a “linha” que separa o seu desejo da sua verdadeira percepção de que já se deu o quanto gostaria de se dar. Porque, obviamente, não estou defendendo a idéia de que você passe a vida inteira se doando para alguém que não tem espaço para te receber. No momento em que sentir que atingiu seu limite, aja com amor-próprio e recolha-se, para se dar a chance de compartilhar o seu amor com alguém que tem espaço para isso. Enfim, minha sugestão é que paremos, de uma vez por todas, de justificar nossas atitudes (ou não-atitudes) a partir do outro. Que possamos assumir, pelo menos para nós mesmos e se for o caso, que temos medo de sofrer e, por isso, preferimos não nos expor, não pedir, não demonstrar, não expressar e, tantas vezes, não amar... Porque quando conseguirmos reconhecer esse medo, certamente nos tornaremos mais dispostos e disponíveis para o amor. Teremos compreendido, finalmente, que não-sofrer é impossível. Sofrer faz parte do processo de viver, é inevitável. Mas não-amar talvez seja uma escolha ingênua e infantil, infelizmente feita por muito mais pessoas do que supomos. A dica é: não desperdice sua energia e seu tempo evitando a dor. Não seja refém de seus medos. Apenas aceite-os e lembre-se de que cada um tem os seus; todos temos! Aproveite sua vida amando tanto quanto desejar, tanto quanto sentir... e tenha a certeza de que nunca será “menos” por isso. Muito pelo contrário, estará conseguindo ser o que todos nós desejamos: corajosamente amante!"
Erro 1: Permanecer muito tempo em um relacionamento (mesmo sabendo que não te faz feliz) … Ao permanecer em um relacionamento que não está bom, você gasta toda sua energia em algo que não está totalmente relacionado com você. Infelizmente, ao permanecer em um relacionamento errado e que você não quer, todas as suas ações te levam a outro caminho. Nesse momento, é muito importante a reflexão sobre o que você gosta e não gosta no seu relacionamento. Entenda os principais pontos que te afastam de um relacionamento feliz e entenda como falar esses pontos para seu(sua) parceiro(a). Depois faça uma reflexão e descubra porque não consegue terminar esse relacionamento: tem medo da solidão? Acha melhor com ele(a) do que sem ele(a)? A família o(a) adora e faz pressão para você permanecer com ele(a)? Acha que a idade está chegando e é melhor não arriscar?... Enfim, motivos são os que não faltam, mas NENHUM justifica continuar com alguém que não te completa e não te faz feliz. Tome uma atitude para você. De um basta nesse relacionamento, já que não é o ideal, e escolha o que é melhor para você. Erro 2: Tornar-se exclusivo(a) muito rápido… Muitas pessoas cometem o erro de confundir o desejo de ser exclusivo com amor, quando na verdade acontece devido à insegurança. Em muitos relacionamentos esse pode ser o erro que gera o fim. Um casal é formado por duas pessoas, com interesses, culturas e criação distintas. Por esse motivo, a exclusividade por parte de um dos parceiros pode sufocar o outro. Leva um bom tempo para conhecer alguém profundamente. Esse tempo é importante e necessário para saber como lidar com o(a) parceiro(a). Se ele(a) precisa de tempo sozinho(a), se às vezes quer sair sozinho(a) com os(as) amigos(as) não significa que não te ama. Mas significa sim, que para manter seu relacionamento saudável você vai aprender a lidar com isso. Caso contrário, pode ocasionar muitas brigas entre vocês. Por fim, ao se tornar exclusivo(a) você vai se afastar dos(as) amigos(as) por preferir a todo momento estar com seu(sua) parceiro(a). Além do mais, você restringe as possibilidades de conhecer outras pessoas, e se a relação não funcionar, você se encontrará sozinha(o). E não pense que esses problemas só acontecem quando um dos dois gosta de exclusividade. Na verdade, quando um relacionamento é baseado por duas pessoas que querem viver apenas para o outro, o resultado é a anulação e a perda de rodas de amigos. Uma das características mais importantes em um relacionamento é a interação com outras pessoas, a manutenção das amizades e a sua privacidade e autenticidade. Erro 3: Ignorar os alertas do relacionamento Todo relacionamento apresenta alertas, ainda mais no início. Mas o que são esses alertas? São como bandeiras vermelhas, que merecem sua atenção cuidadosa. São comportamentos e atitudes que você percebe em seu(sua) parceiro(a) e que não estão alinhados com seus princípios e o que você espera para sua vida. Podem ser desde pequenas atitudes como no caso dele(a) fumar e você viver fazendo campanha contra cigarro e não suportar o cheiro, até atitudes relacionadas a caráter, como subornar um guarda na estrada e você é super correta(o). Sem uma análise mais profunda, essas pequenas atitudes podem passar despercebidas, se essa pessoa preencher todos os seus requisitos. Porém, se ele(a) possui hábitos não compatíveis, esse sentimento de contrariedade vai aparecer no futuro quando você possuir mais tempo e energia investida nesse relacionamento. Quanto mais tempo você investir no relacionamento, mais difícil será de mudar isso no futuro. Portanto, antes de entrar de cabeça em um relacionamento, defina seus requisitos de caráter, atitudes e comportamentos que uma pessoa obrigatoriamente deve possuir para estar com você. Afinal, quanto mais você se conhecer, mais você saberá claramente que tipo de parceiro escolher para um potencial relacionamento. Identifique os alertas, que realmente não te agradam e confie em você. Não agarre um relacionamento apenas porque apareceu em sua vida, mas sim porque realmente vai te fazer feliz. Erro 4: Definir expectativas irreais para você ou seu relacionamento … A falta de conhecimento sobre as expectativas é uma das principais fontes de desapontamento e conflito. As pessoas apostam em um relacionamento duradouro e feliz como a solução de todos os problemas. Essa alta expectativa no relacionamento é programada profundamente em nós pelos pais, mídia e sociedade, principalmente no “e viveram felizes para sempre”. O relacionamento pode falhar, pode não sair como você esperou e isso não é motivo para o fim do mundo. O que não é aconselhável é entrar em um relacionamento por um motivo de desespero, porque esse desespero pode ocasionar uma bola de neve. Alinhar as expectativas dos dois, saber o que cada um espera é o passo principal e fundamental para um relacionamento de sucesso. O iniciar um relacionamento dessa forma, sem alinhar expectativas, gera desapontamento, ansiedade para fazer o melhor, sentimento de “não ser bom(boa) o suficiente”. Então, porque sabotar seu relacionamento com expectativas irreais? Ser realista requer possuir crenças programadas, e isso não é fácil. A chave é reconhecer que você e a outra pessoa são diferentes e indivíduos imperfeitos, mas capazes de aprender e crescer. Se você possuir a capacidade de aceitar as diferenças e imperfeições e ao mesmo tempo desenvolver comportamentos melhores, então seu relacionamento tem chance de ser um sucesso. Identifique suas expectativas antes de entrar em um relacionamento. Depois, alinhe com seu(sua) parceiro(a) as expectativas para o relacionamento. Determine barreiras necessárias para que você se sinta amada e valorizada, quão próxima(o) você gosta de estar e o que espera para o futuro. Não deixe a maré te guiar! Seja a(o) protagonista da sua vida e do seu relacionamento!"

A Ordem do Amor

Siga a Ordem Afinal de contas, se você tentar amarrar o tênis antes de calçá-lo vai ficar mais difícil, não é mesmo? Assim, não adianta levar a comida para a mesa se os pratos foram esquecidos. Siga a ordem natural das coisas. Primeiro a criança engatinha, depois anda. Se fizer o contrário vai passar o resto da vida no chão. No amor também é assim: - primeiro você, depois o relacionamento. Porque se você colocar a “pessoa amada” em primeiro plano, se você se entregar “loucamente” a paixão, se doar de vez ao que acredita ser “o amor da sua vida”, com certeza vai se machucar. E olha que certas dores emocionais, mesmo sob o olhar clínico, são piores que as dores físicas. Já vi gente sofrer muito mais com o fim de um relacionamento que outra que caiu de uma moto ou foi atropelado… Coloque ordem nas coisas. Ame-se e aprenda a respeitar-se. Quando nos amamos de verdade, não permitimos que o amor vire dor. Vejo pessoas em relacionamentos sofridos… Vejo mulheres ainda no namoro apanhando da “pessoa amada”(?). Vejo homens assistindo horrorizados aos “barracos” da “pessoa amada”(?).Vejo casais discutindo e com tantas ofensas que fico pensando: - onde esta o amor desse casal? Às vezes, na mesma sarjeta que a autoestima deles. Amor só combina com dor, quando não podemos ajudar a pessoa amada. Quando ela precisa de um transplante e não podemos doar. Quando ela cai enferma e não podemos operar. Quando ela perde um ente querido e não podemos consolar. Mesmo assim, no caso dessas dores, o amor é solidário, ajuda a superar. Fora isso, amor com dor é masoquismo Esta fora da ordem. E a ordem é única e clara: - Em caso de amor, primeiro você.Só quem realmente se ama pode se doar sem se machucar.