segunda-feira, 16 de julho de 2012

Em nossa idade, depois do meio século, o amor já percorreu estradas, dobrou esquinas e optou em encruzilhadas. Já errou, já acertou, já deslizou. Já se arrependeu e, inevitavelmente, o tempo se foi. Viveu-se o amor, perdeu-se o amor, alguns pelas mãos de Deus, outros pelo enfraquecimento do viver a dois. Hoje o nosso olhar em direção ao amor continua mais lindo, pois na longa caminhada dos sentimentos, aprendemos a somar, a dividir e a multiplicar, sem chances de diminuir no conhecimento do sentimento do amor. O amor maduro chega de mansinho e se aloja em nossa vida, sem tempo para acabar. O caminhar a dois é mais sereno, a cumplicidade existe, o carinho é mais espontâneo, não nos inibimos diante do querer. A sintonia é completa e as lembranças são depositadas no álbum da saudade, que guardamos, de um tempo que não volta mais. Namorar na nossa idade é carregar a ternura no olhar. A construção do caminhar a dois é a soma do querer, é o encontro de duas almas aplaudidas por dois corações que dividem a emoção de amar. O brilho é mais intenso, a vontade de acertar é mais forte. As pequeninas atitudes, os gestos e os detalhes são os alimentos que sustentam este amor. Viver a dois é a alegria da companhia, do chamego dengoso, dos beijos ainda calientes, dos insinuantes olhares quando o desejo se manifesta e a promessa no olhar de que em todo amanhecer, será o mais belo bom dia entre dois seres que encontraram o amor. Amar nunca é demais. Feliz daquele que tem um enorme coração, capaz de amar e acima de tudo saber ser amado. (Autor desconhecido)

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